A noiva estava linda

Há um ar de desapontamento com a Igreja em nosso país. 
Ouço vozes esmorecidas e vejo olhares que não brilham mais. É o desencanto com a Noiva.
Noto que a desilusão vem pela tristeza ao ver cenários onde o louvor e a pregação se transformam em fonte de lucro e não conseqüência de corações transbordantes. Pela proliferação de igrejas cada vez mais cheias, porém aparentemente tão vazias, menos comprometidas com a Palavra, sem sêde de santidade e paixão pelos perdidos. Segue pela tênue linha que por vezes parece não distinguir muito bem Igreja e mundo, especialmente quando o binômio interesse e finanças se apresenta,  e ainda pela dificuldade em identificar a Igreja de Cristo em meio aos movimentos religiosos.

O desencanto faz o povo  olhar para o passado e relembrar os velhos tempos. Comenta-se sobre os pastores à antiga  e  dias  quando a Igreja ainda via simplesmente na Palavra razão suficiente para o santo ajuntamento. Tempos quando o constrangimento por ser crente era resultado da discriminação, porém jamais identificação com o injusto e o desonesto.  Por fim suspira-se desanimado. 
Em momentos assim é preciso lembrar que Jesus jamais perdeu o absoluto controle sobre a história da Igreja. Jamais foi surpreendido por coisa alguma em todos estes anos. Jamais deixou de ser Senhor. Apesar das fortes cores de desalento a Noiva está sendo conduzida ao altar e o dia de brilho há de chegar.

Um amigo fez recentemente uma comparação entre a Igreja, a Noiva, e nossas noivas, nossas esposas. Levou-me a pensar no dia de meu casamento. Foi em 9 de dezembro de 1989. Já namorava Rossana há 4 anos e, apaixonados, chegamos ao grande dia. Apesar do amor e alegria pelo dia chegado tudo parecia fadado ao fracasso absoluto. As flores foram encomendadas erroneamente, a ornamentação do templo parecia jamais ter fim, o vestido apresentou defeitos de última hora, a maquilagem transcorria em um quarto apertado e com incrível agitação. A noiva chorou pelos desencontros do dia. O andar de cima da casa de meu sogro onde ela se arrumava tornou-se, aos meus olhos, em um pátio de guerra. Pessoas entrando e saindo apressadas, faces carregadas de ansiedade e um tom sempre apocalíptico a cada nova notícia. Ao longo dos anos percebi que os casamentos são parecidos neste ponto. A balbúrdia que cerca a noiva antecedendo seu momento de brilho é emblemática. Aos olhos do passante que vê a agitação sem fim, nada parece ter esperança.

Fui para a  cerimônia esperando o pior. Jamais seria possível contornar todos os imprevistos, e  o impensado  poderia acontecer: a noiva não estaria pronta! Enquanto pensava nisto, ali no altar, eis que ela chega. Estava linda, uma verdadeira princesa. O rosto sorridente, o caminhar lento e seguro, o vestido alvo como a neve, simplesmente perfeita . A música, a ornamentação, as palavras, tudo se encaixava. Que milagre poderia transformar um dia de caos em um momento de brilho tão belo?
As horas de luta, as lágrimas derramadas, os desencontros e desalento foram rapidamente esquecidos e um só pensamento pairava naquele saguão: a Noiva estava linda.
Talvez vivamos hoje dias melancólicos ao visualizar a Igreja quando manchas e mazelas tentam levar nossa esperança para o cativeiro da desilusão crônica. A casa está desarrumada, o vestido da Noiva não nos parece branco, há graves rumores de que ela não ficará pronta.

É, porém, em momentos assim que Deus intervém. Lava as vestes do Seu povo, levanta o caído, renova o profeta, purifica  a Igreja  e nos dá sonhos de alegria.
Chegará o dia, e não tarda, que seremos tomados por Jesus. Neste dia há de se dizer: Eis o Noivo, é o Senhor que conduz a Igreja. Jamais a deixou só. Como é fiel!
E creio que todos nós  também pensaremos, extremamente admirados: Eis a Noiva, como está linda!
“Regozijemo-nos, e exultemos, e demos-lhe a glória;
porque são chegadas as bodas do Cordeiro,
e já a sua noiva se preparou” (Apocalipse 19:7)




Liderança E Integridade
Com bastante frequência, somos inclinados a valorizar mais o que as pessoas possuem - suas habilidades, seu potencial - ou o que elas fazem - seu desempenho, suas realizações e o resultado por aquilo que ele é - seu caratér, sua integridade.
nnnnn


(Ronaldo Lidório http://www.ronaldo.lidorio.com.br)

Mano você vai proibir o pagode também?

Se depender do técnico Mano Menezes, os cultos de qualquer orientação religiosa estão banidos da Seleção. Segundo o treinador, cada um pode ter a crença que quiser, mas não aceitará em hipótese imposições religiosas dentro do grupo.
“É um assunto delicado, mas minha posição é muito clara. Nem clube nem Seleção é lugar de pregação”, afirmou Mano. Na Copa de 2010, a maioria dos jogadores era evangélica. Os cultos eram realizados dentro da concentração por um pastor.
“Cada um tem que respeitar o limite do outro. Não vai querer convencer ninguém dentro do grupo. Cada um na sua”, disse o técnico.

Mulher é afastada de igreja após fazer comercial de disfunção erétil



Uma australiana foi proibida de frequentar uma igreja após ter aparecido em um comercial sobre disfunção erétil. No comercial, a mulher usa o parceiro de “escada” para pegar um pote no armário.
“Eles me disseram que não retornaria até que o comericial saísse do ar”, contou Libby Ashby, que é mãe solteira em Melbourne.
Libby contou que, ao gravar o comercial, sabia que ele era de “mau gosto”. Mas topou participar porque precisava de dinheiro.
“A Bíblia fala de sexo bem abertamente e de uma forma honrada, mas não acho que o comercial seja honrado. Ofende muitas pessoas”, lamentou a mulher, segundo reportagem do “Herald Sun”.
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fonte: Page not found

Índio espera 20 anos para ouvir sobre Deus

Aker não podia acreditar no que ouvia. Nativo de Oklahoma, ele passou os últimos dois anos, compartilhando Jesus em uma área rural da China, sem ver uma única salvação, até agora.

Depois de evangelizado Salomão levou o evangelho a aldeias vizinhas 250x207 Índio espera 20 anos para ouvir sobre DeusDeus levou Aker e uma pequena equipe de voluntários dos Batistas do Sul a um homem chamado Salomão, que vivia com sua família em um barraco de chão batido uma aldeia de montanha isolada. Aker contou a história do Evangelho e Salomão creu imediatamente.

Mas foi o que Salomão disse depois que Aker não pode esquecer. “Há vinte anos eu senti no meu coração que havia um Deus acima de tudo, mas não sabia nada sobre ele. Então eu orava todos os dias pedindo que Ele mandasse alguém para me dizer quem Ele era. E hoje Deus respondeu a minha oração”.

De acordo com relatos do missionário, essa foi provavelmente a experiência mais marcante que ele já teve com Deus no tempo missionário. “Não fiz nada de especial, foi Deus que ordenou o momento certo”.

Imediatamente Salomão começou a contar aos outros sobre um Deus único e verdadeiro. Rapidamente levou seis moradores da aldeia a Cristo, incluindo sua esposa e duas filhas.

O pajé local tomou conhecimento e ameaçou publicamente, que se não parassem de falar do amor de Deus, seriam amaldiçoados e morreriam em três dias. Salomão recusou-se a ficar em silêncio, e no quarto dia, quando os moradores viram que ele ainda estava vivo, ninguém entendeu.

Salomão falou de Jesus para toda a aldeia. Em um único dia, mais de 80 pessoas se renderam a Cristo. “Essas pessoas vivem com medo de espíritos malignos. Tudo que eles fazem, seja a direção de sua própria, momento certo para casar e o que comer, é tudo baseado na tentativa de acalmar os espíritos malignos. Mas Salomão não teve medo de morrer porque confiou em Deus”.

Quatro anos depois, Deus continua usando a influência de Salomão para trazer mais de 400 pessoas à Cristo em três aldeias vizinhas e está chegando a quarta. Três igrejas já foram plantadas. “Eu jamais conseguiria evangelizar todas as 147 aldeias em cinco meses. Por isso temos que treinar os crentes para chegar onde não chegamos”, revela Ray Aker.

Fonte: CPAD News / Gospel Prime

Malafaia: “Edir Macedo é pior do que tolo”


As respostas de Silas Malafaia aos comentários de Edir Macedo.

dica da Amanda

Realidade espiritual e organizacional

Igreja - Realidade espiritual e organizacional

Por Rodolfo Montosa

Temos percebido uma constante e crescente tensão entre dois extremos na liderança cristã-evangélica. De um lado, aqueles que passo a chamar de “profetas espiritualistas”, porque, em nome da essência relacional do evangelho, da sublimidade da missão, da profundidade existencial do conteúdo bíblico e da adoração contemplativa, sacam seu arsenal verborrágico contra toda e qualquer expressão organizacional da Igreja, fixando-se, obcecadamente, em comparação inexata e parcial com empresas de mercado. Do outro lado, aqueles que passo a chamar de “líderes pragmáticos”, porque em nome do reino de Deus, da carência dos necessitados, do cumprimento de seu chamamento e de sua própria visão, voltam-se, alucinadamente, para a obtenção de resultados objetivos em seus ministérios, ignorando, por completo, a crítica dos primeiros ou qualquer outro tipo de reflexão teológico-bíblica, por considerarem iniciativas desse tipo absoluta perda de tempo. Quem, afinal, está certo? Simultaneamente, os dois e nenhum. Sendo assim, passemos a algumas questões.

Crentes são clientes? Congregação é uma franquia? Pregação é marketing? Apelo é fechamento de vendas? Aconselhamento, ensino e orações são serviços prestados? E o que dizer do dízimo, seria o pagamento pelos serviços? Contudo, têm empregados, recolhem encargos, têm CNPJ, fazem sua contabilidade, têm fluxo financeiro constante de recebimentos e pagamentos, acumulam patrimônio, realizam assembléias, fazem prestação de contas, localizam-se em um endereço estratégico, estão na lista telefônica, contratam, destratam e muito mais. O que é isso, então? Simultaneamente, a realidade espiritual e organizacional da Igreja.

Na realidade espiritual, tudo está centrado em Cristo: sua morte sacrificial, sua ressurreição, seu perdão, nosso arrependimento, nossa confissão, a reconciliação, o reaprendizado, a transformação, a constatação externa da mudança interior, o testemunho, a divulgação dessa graça, a permanente renúncia, o crescimento espiritual, o relacionamento renovado com Deus e com o próximo.

Na realidade organizacional, tudo está centrado nas pessoas: a regularidade dos encontros, seu conteúdo, o atendimento das necessidades, a formação educacional, o local, o horário, o programa, o som, as cadeiras, a decoração, os compromissos financeiros conseqüentes, os desafios para alcançar outros, a mobilização para fora, o senso do ir, do fazer acontecer, do se importar.

O grande desafio para todos, então, é conciliar essas duas realidades concomitantes. Não se levantar contra uma, como forma de exaltar a outra. Muito menos focalizar uma e ignorar a outra. Buscar as motivações santas e íntegras do coração na melhor excelência e destreza das mãos.

Se os espiritualistas insistirem em ignorar a realidade organizacional da Igreja, agindo inconseqüentemente, sem buscar resultados para o reino de Deus, por favor, renunciem seus salários, doem o patrimônio acumulado, dispensem os empregados, rasguem as atas, abandonem os programas de ensino, as liturgias programadas, os planos futuros, etc. Estão convidados à frustração ministerial. Mas não se esqueçam de apagar as luzes no final.

Se os pragmáticos insistirem em ignorar a realidade espiritual da Igreja, agindo sem temor e santidade, por favor, aproveitem ao máximo tudo o que arrecadarem, insuflem-se ao extremo do prazer da autopromoção, pois, naquele dia, muitos dirão a Jesus: “Senhor, Senhor, não profetizamos em teu nome? Em teu nome não expulsamos demônios e não realizamos muitos milagres? Então, Ele lhes dirá claramente: ‘Nunca os conheci. Afastem-se de mim, vocês que praticam o mal!’”.

Aos que buscam o cumprimento integral de seu chamamento, mesmo sabendo da permanente tensão dessas realidades, busquem com alegria e com o coração o ministério de pastor, aprendendo e reaprendendo conforme os dons do Espírito distribuídos na Igreja, liderando e conduzindo com excelência. Entendam a importância da equipe que complementa e viabiliza a continuidade da missão. Respeitem as leis naturais do organismo e da organização. Tenham piedade e competência. Contemplem-se na adoração e atuem com responsabilidade social. Sejam servos e mordomos. Manejem bem a Palavra da Verdade e administrem as finanças com prudência e inteligência. Tenham toda a iniciativa no servir e toda a dependência de Deus no liderar. Vivam com sabedoria e intensidade as realidades espiritual e organizacional da Igreja.

O autor é diretor do Instituto Jetro. www.institutojetro.com

Princípios de um bom governo na igreja

Princípios de um bom governo na igreja

Por Rodolfo Montosa

Jesus gerou a Igreja-organismo. E a Igreja-organismo, por sua vez, produziu a Igreja-organização. E fez isso para poder operar, expressar-se, viver em seu contexto e geração. A Igreja-organização deve promover e estimular a Igreja-organismo, pois foi criada exclusivamente para isso. A história nos ensina, contudo, que a tendência natural da Igreja-organização é buscar seus próprios interesses, dissociando-se da Igreja-organismo. A Igreja-organismo constrói sua autoridade na fé, no sangue muitas vezes derramado de seus mártires, nos carismas e na unidade da comunidade. Ao constituir, com as melhores intenções, a Igreja-organização, dota-a de poder. Então, a Igreja-instituição (ou Igreja-organização) passa a exercer o poder recebido, esquecendo-se, muitas vezes, que esse poder não é seu originalmente: “A lógica do poder é querer mais poder, conservar-se, preservar-se, entrar em compromissos e, caso corra risco, fazer concessões para sobreviver”. Assim caminha a Igreja-organização em busca de sua própria autonomia, pois nela existe a semente e o instinto de sobrevivência. Insubordina-se, por natureza, sempre que não for submetida a forças que a obriguem a se render à Igreja-organismo. Corre todos os riscos que a própria humanidade corre de se corromper, desviar-se de sua finalidade e se distanciar de seu Criador.

É possível que o governo da Igreja possa se defender de si mesmo? É possível construir mecanismos de blindagem da inclinação natural à corrupção? É possível assegurar que a Igreja-organização cumpra fielmente sua missão em submissão à Igreja-organismo?

Em primeiro lugar, existe um ambiente estranhamente favorável para a depuração de todo o tipo de corrupção no governo da Igreja. Esse ambiente é a perseguição. Durante todo tipo de perseguição na história da Igreja, e não é diferente nos dias de hoje, somente permaneceram (nem sempre vivos) aqueles que verdadeiramente pertenciam à Igreja-organismo. A marca dos líderes investidos na posição de governo da Igreja perseguida é semelhante ao dos dias de Atos. Assim como Estêvão, colocado na posição de governo da Igreja, martirizado por sua fé, “a autoridade destas pessoas vem pela vivência exemplar do mistério de Cristo e não pelo poder sacro de que foram investidas”.

Mas o ambiente de liberdade (muitas vezes, enganosa liberdade, como nos dias da institucionalização da Igreja por Constantino) exige práticas e princípios que, ao menos, tentam mitigar esse risco de perversão e devassidão. Alguns princípios podem, sim, ajudar no difícil desafio de governar a Igreja-organização no foco da Igreja-organismo, tais como: liderança partilhada, flexibilidade, transparência, eqüidade, prestação de contas, cumprimento das leis e ética.

O princípio da flexibilidade

“Desde os tempos de Jesus, a liderança tinha de ser partilhada”. E Jesus demonstrou isso quando enviou os apóstolos, de dois em dois, para proclamar o evangelho. Fundaram novas Igrejas, constituíram grupos de líderes, chamados “anciãos” (porque eram membros mais antigos), ou “bispos” (literalmente, “os que supervisionam”), ou “diáconos” (que significa “servos”). O título não importava, mas, sim, a tarefa — supervisão e serviço. Sempre grupos de pessoas. Toda a centralização excessiva aumenta o risco de desvio da Igreja-organização. A Bíblia ensina claramente que os dons do Espírito Santo são distribuídos, o que justifica que o governo deve incluir e compartilhar o poder.

“Sobre o tipo de governo que uma Igreja deve adotar, a Bíblia ensina princípios e não padrões”, por mais que alguns queiram insistir que são padrões as estruturas X,Y ou Z ou os cargos e funções A, B ou C. Por essa razão, assim como as soluções foram acontecendo ao longo da Igreja neotestamentária (p. ex.: Estêvão), o governo da Igreja deve ser flexível o suficiente e as estruturas, os códigos e os mecanismos de decisão surgirem como solução para as questões de seu tempo e, quando necessário, serem transformados, para que os novos desafios sejam atendidos. Na prática observada, entretanto, “as estruturas das igrejas têm, repetidamente, aprisionado a Igreja, assim como os contêineres, que inibem a fermentação, podem matar a vida do vinho — e ninguém pode sentir o aroma e o sabor”. A Igreja-organização deve servir e se adaptar às necessidades da Igreja-organismo, não o contrário.

O princípio da transparência

Outro importante princípio no governo da Igreja deve ser a transparência. Os líderes são chamados, assim como todos os cristãos, para andar na verdade, na luz, para fugir do que é obscuro, oculto, escuso. A coerência chama à existência a transparência. A transparência deve estar presente na vida pessoal, nos relacionamentos, na vida financeira e, é claro, na vida ministerial. Nesta última, ser um líder transparente é satisfazer às diferentes necessidades de informação dos diversos públicos com os quais a Igreja se relaciona, dentro de sua denominação, entre os diversos líderes internos, entre seus participantes e na comunidade em que está inserida. Um governo transparente tem apoio espiritual por meio da oração, desperta a confiança daqueles que estão à sua volta e mostra sua dependência do Espírito Santo.

O princípio da eqüidade

O princípio da eqüidade se refere ao tratamento justo e equânime entre os líderes e os diversos níveis de estrutura de governo. Na verdade, a eqüidade está entre as práticas de boa governança que mais pode estimular o bom funcionamento do trabalho. Isso porque, pela eqüidade, é possível despertar nas pessoas o sentimento de que todos, independente da função que desempenham, têm a mesma importância para o resultado final da missão. Entre os problemas para colocar a eqüidade em prática, inclusive na igreja, estão as preferências pessoais e o nível de afetividade para com determinadas pessoas ou, até mesmo, para com algumas áreas de atuação. Dois textos bíblicos inspiram o tema: “Meus irmãos, não tenhais a fé de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória, em acepção de pessoas” (Tg 2.1) e “Mas, se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, e sois redargüidos pela lei como transgressores” (Tg 2.9).

O princípio da prestação de contas

Estamos diante de mais um importante princípio para um bom governo: a prestação de contas. Em Lucas 16, Jesus conta mais uma parábola para despertar seus ouvintes quanto à necessidade da prestação de contas. Para o rico senhor da parábola, a prestação de contas era um pré-requisito, uma prática que deveria ser natural e contínua. Caso contrário, desabilitaria o mordomo a permanecer no cargo. Na prática, a prestação de contas serve para conferir se os mordomos que servem na Casa de Deus têm a visão afinada com a do seu Senhor. Representa, acima de tudo, segurança, tanto para quem presta contas como para quem recebe a prestação de contas. Isso porque, caso o mordomo planeje executar o serviço de outra maneira que não aquela estipulada (ou seja, fora da visão), há tempo para que o erro seja evitado.

A prestação de contas nada mais é que o relatório periódico feito por parte dos agentes de governança a quem os elegeu, nomeou e/ou contratou. É algo difícil de se cumprir, pois incorre em avaliação e exposição. Poucos são aqueles que gostam ou aceitam ser avaliados. A prestação de contas deve ser periódica, ter os critérios definidos e comparados com períodos anteriores e envolver números (critérios objetivos) e histórias (critérios subjetivos). Ela ajuda o líder a se proteger de si mesmo, atentando para o fato de que quase todos, conscientemente ou não, têm uma inclinação a ser manipulador, ou seja, “alguém que explora, usa e controla a si mesmo e os outros como ‘coisas’, de forma que cause o próprio fracasso”.

O princípio do cumprimento às leis

Faz-se necessário enfatizar que um bom governo da Igreja deve cumprir as leis do país em que está inserido. Alguns líderes acreditam que, por fazerem parte do povo de Deus, estão acima das leis dos homens, típica soberba da Igreja-organização em processo de corrupção pelo poder. Para cumprir as leis, um líder deve observar, de maneira preventiva e perspicaz, as implicações legais de todas as decisões tomadas e transações realizadas em sua igreja. Afinal, como Paulo escreveu aos irmãos da Igreja de Corinto, “zelamos do que é honesto, não só diante do Senhor, mas também diante dos homens” (2Co 8.21). Perante o Sistema Jurídico brasileiro, o “não cumprir por ignorância” não é válido, por isso, é melhor se precaver buscando uma boa assessoria legal. Isso é ser responsável.

O princípio ético

Um último princípio para um bom governo é a ética. É a definição dos valores que regem o comportamento dos integrantes da Igreja-organização em seus relacionamentos internos e externos. Nos aspectos internos, podem-se abordar as interações dos componentes da Igreja-organização com seus pares, autoridades estabelecidas, outros departamentos ou ministérios internos. Nos aspectos externos, podem-se estabelecer as interações com pessoas e órgãos públicos, fornecedores de bens e serviços, meio ambiente, outras igrejas, sindicatos e associações e partidos políticos. Para melhor compreensão deste princípio, vale diferenciar o que é ético, o que é moral e o que é legal.

“Ética se relaciona ao ambiente mais imediato da organização ou da igreja, como seus padrões de comportamento, política, valores, relacionamentos e tomada de decisões. Já moralidade, baseia-se num padrão absoluto — a Bíblia. Por último, legalidade se refere a uma lei codificada”.

De maneira simples, se alguma coisa é ilegal, é porque está violando a lei. Se é imoral, é porque não está em conformidade com algum padrão bíblico. Se é antiético, é porque está em desacordo com práticas e padrões aceitos na comunidade mais próxima. A Igreja-organização pode viver diversas situações resultantes da combinação desses fatores. Por exemplo, situações ilegais, mas que não são imorais. Situações éticas, mas ilegais. Situações imorais, porém, eticamente aceitas na comunidade.

Esses são apenas alguns exemplos. O alvo da Igreja-organização é alinhar seus padrões éticos aos valores morais bíblicos e à lei codificada que a rege perante as autoridades públicas.

Notas:

1 BOFF, Leonardo. Igreja: carisma e poder, p.91.
2 Ibid., p. 87.
3 KEELEY, Robin (org.). Fundamentos da teologia cristã, p. 274.
4 RYRIE, Charles C.. Teologia Básica, p. 467.
5 SNYDER, Howard A. e RUNYON, Daniel. Decoding the Church, p. 61.
6 DUNNAM, Maxie e HERBERTSON, Gary. The manipulator and the Church, p. 83.
7 BIEHL, Bobb e ENGSTROM, Ted. The effective board member, p.9.

O autor é diretor do Instituto Jetro. www.institutojetro.com

Em Quem votar? Serra ou Dilma?

Entre a cruz e o voto em Branco

O brasileiro levou a campanha para o segundo turno, com expectativa de analisar  a melhor proposta, mais o que nós estamos vendo é uma piada eleitoral, pior do que o tiririca, as mulheres frutas, artista e jogadores na politica!

Estamos vendo atos desesperados dos candidatos, para conquistar Marina e o partido Verde, é engraçado ver Serra, Dilma e seus cabos eleitorais com a nova política "Politicamente ecológica"  é uma piada!

Outro assunto que está enojando é a questão do aborto, tá certo, é um assunto importante, mais não pode ser tópico principal de um pais que vai sediar a Copa do Mundoolimpíadas


Em quem Votar? Na Dilma? Para dar continuidade no trabalho do lula, basta saber se ela e o PT vão seguir a Risca, pois se seguir, vamos ter novamente mais quatro anos de políticos envolvidos em escândalos e roubos.   Sinceramente sem machismo, não consigo ver Dilma com perfil para representar o Brasil na política internacional! PT, levantem as mãos para céu e agradeça, porque vocês estão no Brasil se fosse lá fora (fique livre para imaginar e comente o que aconteceria em outros países, como recentemente no equador), concerteza não teriam 42% de votos!! 


Em quem Votar? No Serra? Para dar continuidade no plano Real, que mudou a economia Brasileira? Basta saber se ele vai seguir a risca, Se seguir, estamos perdidos e sem casa, O P$DB vai Privatizar o Brasil? 


Me desculpe, te deixei confundido, mais quem vai pedir desculpa para Mim. 


Não justifica, mais entendo porque o tiririca foi o Deputado mais votado!


Estou entre a cruz e o voto em branco, já que Serra e Dilma se converteram no segundo turno, faço como o apóstolo São Paulo, em Filipenses 1. 21:


 "Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho.
Mas, se o viver na carne me der fruto da minha obra, não sei então o que deva escolher.
Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor."


Dilma, Serra, PT e PSDB, estou ansioso por uma proposta do tamanho do Brasil.


Alex monteiro do Blog Liderar é Influenciar!


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Ronaldo Lidório: Apóstolo brasileiro


Por Leonardo Gonçalves, Do Púlpito Cristão

Eu acredito em apóstolos. Ao contrário do que alguém pode pensar, sempre cri em apóstolos. Se cresse de outro modo, jamais teria deixado meu país aos 18 anos de idade para peregrinar entre povos e cidades da América Latina, sem promessas financeiras e, a princípio, sem nenhum envio formal, levando apenas a convicção do meu chamado.

É claro que não creio no moderno movimento apostólico, importado da teologia Mórmon e pregado pelos arautos oriundos da outra América, a “próspera”. Não creio em apóstolos canônicos, cuja Palavra seja autoritativa e inspirada no mesmo grau dos escritos de Paulo, Pedro e os demais escritores bíblicos. Também não creio em apóstolos que fundam igrejas fazendo divisões, que negociam “coberturas” a pastores caídos que foram excluídos de suas denominações, que pregam prosperidade fácil e são presos com dólares na bíblia ou na cueca. Estes eu não engulo!

Contudo, a existência do falso não anula o verdadeiro, antes, o confirma. E considerando o sentido etimológico da palavra apostolo (no grego, “enviado”), posso dizer que ainda existe tal ministério. “Ele mesmo deu uns para apóstolos...

Diferente dos apóstolos modernos, os verdadeiros apóstolos contemporâneos são humildes, anônimos, e detestam holofotes. Muitos se consideram indignos do título, e preferem ser chamados de pastor ou de irmão. Agem assim porque sabem que o único título de que são dignos é o de “aprendiz de servo inútil”, pois não fizeram tudo o que lhes foi mandado.

Ronaldo Lidório é um líder que tem o dom de converter teologia em práxis, exatamente como deve ser. Ele é um daqueles pastores que enchem nosso coração de esperança, e nos fazem enxergar que a igreja de Cristo transcende aos escândalos, abusos e descalabros tão comuns na igreja contemporânea. Ele (presbiteriano) é a prova de que ser cheio do Espírito Santo não é falar em línguas desconexas pré-aprendidas, mas viver uma vida frutífera para a glória de Deus.

Lidório é o apóstolo Brasileiro. Suas credenciais apostólicas são os convertidos rebeirinhos do Brasil, Makandá e Labuer e mais de 40 pastores Konkombas. Sua carta de recomendação às igrejas? Seis mil convertidos entre aquela etnia.

Que a vida de Ronaldo e Rossana sirva de desafio para mais jovens serem missionários e lingüistas entre povos não-alcançados!




Liderança E Integridade
Com bastante frequência, somos inclinados a valorizar mais o que as pessoas possuem - suas habilidades, seu potencial - ou o que elas fazem - seu desempenho, suas realizações e o resultado por aquilo que ele é - seu caratér, sua integridade.
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"Happy Halloween!"?

Será que Halloween é realmente uma festa feliz ("happy")? Ou será que essa festa envolve celebrações fúnebres, consultas aos mortos, louvor à "divindade" da morte e negociatas com entidades do mundo tenebroso?

"Happy Halloween!"?

"Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes" (Efésios 6.12).
Meus filhos teens estudam no melhor curso de inglês da cidade e todo ano é a mesma história: ao término da última aula do mês de outubro, os professores relembram a todos os alunos para participarem da festa de Halloween a ser realizada na noite de 31 de outubro. "Happy Halloween, class!" ("Feliz Halloween, turma!"), conclui o entusiasmado professor.
Anteriormente a festividade era realizada no auditório, mas no ano passado foi no prédio anexo. Uma semana antes do Halloween o mesmo transformou-se em uma casa mal-assombrada, que ficou coberta de plásticos e tecidos pretos e por vários desenhos escabrosos que lhe davam um aspecto de terror.
Será que Halloween é realmente uma festa feliz ("happy")? Ou será que há ocultismo da pesada nas suas origens? Será que essa festa envolve celebrações fúnebres, consultas aos mortos, louvor à "divindade" da morte e negociatas com entidades do mundo tenebroso? Será que é um evento tão ingênuo como se diz?

A origem do Halloween

O calendário da bruxaria resume-se no relacionamento da "Grande Deusa" (representada pela Lua e que nunca morre) com seu filho, o "Deus Chifrudo" (representado pelo Sol e que a cada ano nasce no dia 22 de dezembro e morre no dia 31 de outubro).[1]
Na roda do ano wicca (bruxaria moderna), o dia 31 de outubro é o grande sabá (festa) de Samhain (pronuncia-se "sou-en"). Nessa época tudo já floresceu e está perecendo ou adormecendo (no Hemisfério Norte): "O sol se debilita e o deus está à morte. Oportunamente, chega o ano novo da wicca, corporificando a fé de que toda morte traz o renascimento através da deusa."[2]
O que é Samhain? É uma palavra de origem celta para designar "O Senhor da Morte". Os celtas dedicavam esse último dia de outubro para celebrar a "Festa dos Mortos".
Alto lá! Então, os professores de inglês, ao desejarem um "Happy Halloween!", estão, na verdade, desejando um "feliz" Samhain? Ou seja, uma "feliz" festa dos mortos? Um "feliz" ano novo da bruxaria? Um "feliz" dia da morte do "Deus Chifrudo"?
Se todo esse pacote é oriundo da religião celta e foi incorporado às doutrinas da bruxaria moderna, então precisamos conhecer mais sobre os celtas.

Os celtas e o culto aos mortos

O que hoje chamamos de Halloween era o festival celta de Samhain, o "Deus dos Mortos".
O que hoje chamamos de Halloween era o festival celta de Samhain, o "Deus dos Mortos".
É possível rastrear as origens das tribos celtas até a cultura de Túmulos da Idade do Bronze, que atingiu o seu apogeu por volta de 1200 a.C. Contudo, os celtas não figuram como povo distinto e identificável até a época do período de Hallstatt (dos séculos VII a VI a.C.).[3]
Durante o período de Hallstatt, os celtas espalharam-se pela Grã-Bretanha, Espanha e França. O ano novo deles começava no dia 1º de novembro. O festival iniciado na noite anterior homenageava Samhain, "O Senhor da Morte". Essa celebração marcava o início da estação de frio (no Hemisfério Norte), com menos períodos de sol e mais períodos de escuridão.
Os celtas acreditavam que durante as festividades de Samhain, os espíritos dos seus ancestrais sairiam dos campos gelados e dos túmulos para visitar suas casas e cabanas aquecidas. Os celtas criam que teriam de ser muito receptivos e agradáveis para com os espíritos, pois os bons espíritos supostamente protegeriam suas casas contra os maus espíritos durante aqueles meses de inverno.
Os celtas tinham medo do Samhain. Para agradar-lhe, os druidas, que eram os sacerdotes celtas, realizavam rituais macabros. Fogueiras (feitas de carvalhos por acreditarem ser essa uma árvore sagrada) eram acessas e sacrifícios eram feitos em homenagem aos deuses.[4] Criminosos, prisioneiros e animais eram queimados vivos em oferenda às divindades.
Os druidas criam que essa era a noite mais propícia para fazer previsões e adivinhações sobre o futuro. Essa era a única noite do ano onde a ajuda do "Senhor da Morte" era invocada para tais propósitos.
Um dos rituais para desvendar o futuro consistia da observação dos restos mortais dos animais e das pessoas sacrificadas. O formato do fígado do morto, em especial, era estudado para se fazer prognósticos acerca do novo ano que se iniciava. Essa prática ocultista aparece no Antigo Testamento sendo realizada pelo rei da Babilônia: "Porque o rei da Babilônia pára na encruzilhada, na entrada dos dois caminhos, para consultar os oráculos: sacode as flechas, interroga os ídolos do lar, examina o fígado" (Ezequiel 21.21).
Oh! Então, quando os professores de inglês desejam "Happy Halloween!" à classe, estão indiretamente desejando que seus educandos façam negociatas com espíritos do mundo sobrenatural que supostamente controlam os processos da natureza. E mais: que seus pupilos apaziguem e acalmem os espíritos maus, pedindo proteção aos espíritos bons durante aquele novo ano.

Os principais símbolos do Halloween

Com a migração dos ingleses, e especialmente dos irlandeses, para os Estados Unidos, no século XIX, Halloween foi pouco a pouco tornando-se popular na América.
"The Jack O’Lantern" (A Lanterna de Jack).

a) "The Jack O’Lantern" (A Lanterna de Jack)

Esse é o nome daquela abóbora (jerimum, no Norte e Nordeste) esculpida com uma face demoníaca e iluminada por dentro.
Conta-se uma história de que Jack era um irlandês todo errado, que gostava de aprontar com todo mundo e chegou a enganar até o próprio Satanás. Quando Jack morreu, não foi permitida sua entrada no céu, nem no inferno. Satanás jogou para ele uma vela para iluminar seu caminho pela terra. Jack acendeu a vela e a colocou dentro de um nabo, fazendo uma lanterna para si.
Quando os irlandeses chegaram aos Estados Unidos, encontram uma carência de nabos e uma abundância de abóboras. Para manter a tradição durante o Halloween, passaram a utilizar abóboras no lugar de nabos.

b) "Apple-ducking [bobbing for apples]" (maçãs boiando)

Esse é o nome de um ritual que foi incorporado às celebrações de Halloween depois que os celtas foram dominados pelos romanos. É uma homenagem a Pomona, a deusa dos frutos e das árvores, que era louvada na época da colheita (novembro). Os antigos geralmente a desenhavam sentada em uma cesta com frutos e flores. A maçã era uma fruta sagrada para a deusa.
Maçãs ficavam boiando em um barril com água, enquanto as pessoas mergulhavam seu rosto nela tentando segurá-las com os dentes. Depois faziam adivinhações sobre o futuro, com base no formato da mordida.

c) "Trick or Treat" (Travessura ou Trato)

Dos 15 aos 19 anos de idade vivi nos estados de Indiana e do Tennessee vendo a mesma cena se repetir várias vezes na noite de 31 de outubro. Crianças da vizinhança, fantasiadas de vários monstros, batiam à porta e, ao abrirmos, elas nos indagavam: – "Trick or Treat?".
Se respondêssemos "trick!", elas iniciavam uma série de travessuras como sujar a grama em frente da casa com papéis e lixo, jogar ovos no terraço, além de sairem gritando ofensas ingênuas. Respondendo "treat!", nós lhes dávamos alguns confeitos e elas saíam contentes e felizes em direção à próxima casa.
O que não sabíamos naquela ocasião, mas sei agora, é que aquelas criancinhas simbolizavam os espíritos dos mortos que supostamente vagueavam naquela noite procurando realizar maldades (travessuras) ou em busca de bom acolhimento (bons tratos). Os celtas deixavam comidas do lado de fora das casas para agradar os espíritos que passavam. Ao recebermos aquelas criancinhas ingênuas nas nossas casas, estávamos simbolicamente realizando negociatas com principados e potestades do mundo tenebroso, da mesma forma que os celtas faziam na Antigüidade.
Algumas pessoas afirmam que a tradição de "trick or treat" não retrocede aos celtas, sendo mais recente, introduzida pela Igreja Católica européia no século IX. Na noite anterior ao "Dia de Todos os Santos" (1º de novembro) alguns mendigos iam de porta em porta solicitando "soul cakes" (bolos das almas) em troca de rezas pelas almas dos finados daquela família. Quanto mais bolos recebiam, mais rezas faziam.

A Igreja Católica passa a chamar a festa de Hallowe’en

Como uma festividade pagã em honra ao "Senhor da Morte" e celebrada em memória à morte do "Deus Chifrudo" foi se infiltrar na Igreja Católica Romana?
Como uma festividade pagã em honra ao "Senhor da Morte" e celebrada em memória à morte do "Deus Chifrudo" foi se infiltrar na Igreja Católica Romana?
Em 43 d.C., os romanos dominaram os celtas e governaram sobre a Grã-Bretanha por cerca de 400 anos. Assim, os conquistadores passaram a conviver com os rituais dos celtas.
Durante séculos, a Igreja Católica Romana celebrava "O Dia de Todos os Mártires" em 13 de maio. O papa Gregório III (papado de 731-741), porém, dedicou a Capela de São Pedro, em Roma, a "todos os santos" no dia 1º de novembro. Assim, em 837, o papa Gregório IV introduziu a festa de "Todos os Santos" no calendário romano, tornando universal a sua celebração em 1º de novembro. A partir de então deixou-se de celebrar o "Dia dos Mártires" em maio.
Na Inglaterra medieval esse festival católico ficou conhecido como "All Hallows Day" ("Dia de Todos os Santos"). A noite anterior ao 1º de novembro era chamada "Hallows Evening", abreviada "Hallows’ Eve" e, posteriormente, "Hallowe’en".
Mais de um século após instituir o "Dia de Todos os Santos", a Igreja Católica, através da sua Abadia de Cluny, na França, determinou que o melhor dia para se comemorar o "Dia dos Mortos" era logo após o "Dia de Todos os Santos". Assim, ficou estabelecido o "Dia de Finados" no dia 2 de novembro.
Para a Igreja Católica, a noite de "Hallowe’en", o "Dia de Todos os Santos" e o "Dia de Finados" são uma só seqüência e celebram coisas parecidas – a honra e a alma dos mortos! O catolicismo tenta fazer o "cristianismo" e o paganismo andarem de mãos dadas!

Conclusão

Meus queridos professores de inglês, o que há de tão "happy" no Halloween? Onde está a suposta felicidade transmitida pela festa de Samhain? Pessoalmente, não consigo enxergar nada além de trevas espirituais.
Para quem não sente prazer com o sofrimento, "divertida" é uma palavra pouco apropriada para descrever a festa de Samhain, marcada pela angústia, pelo medo, pela depressão, além das piores crueldades e contatos com um mundo espiritualmente tenebroso. Nem os celtas simpatizavam com a festa de Samhain.
O Halloween é uma algolagnia* que leva as crianças a se familiarizarem com o sadismo cândido da infância e desperta o que existe de pior dentro de cada adolescente. É o avesso das relações sociais equilibradas! É a fusão com a distorção de valores do mundo cão, onde seus participantes tornam-se vítimas espiritualmente impotentes!
O profeta Isaías nos adverte: "Quando vos disserem: Consultai os necromantes e os adivinhos, que chilreiam e murmuram, acaso, não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos se consultarão os mortos? À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva" (Isaías 8.19-20). Meu querido leitor, a opção é sua: consultar aqueles que tagarelam e consultam mortos e adivinhos ou confiar no que diz a Lei do Senhor.
A Bíblia é clara na opção que devemos seguir: "Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR, teu Deus, os lança de diante de ti. Perfeito serás para com o SENHOR, teu Deus" (Deuteronômio 18.10-13).
Estamos vivendo em tempos de perversão coletiva, onde a face enganosa de Satanás se manifesta algumas vezes de forma descarada, mas muitas vezes sutilmente e camuflada por trás de um ingênuo "Happy Halloween!". Que Deus nos livre do mal. Amém. (Dr. Samuel Fernandes Magalhães Costa - http://www.chamada.com.br)

Bibliografia:

  1. Mistérios do Desconhecido: Bruxas e Bruxarias. Time-Life Books Inc. Edição em língua portuguesa publicada pela Abril Livros Ltda, Rio de Janeiro, RJ, 1994, página 123.
  2. Idem.
  3. Grimassi, Raven, Os Mistérios Wiccanos (Antigas Origens e Ensinamentos). Editora Gaia Ltda. São Paulo, SP, 2000, página 24.
  4. Id., página 170.

A EFICÁCIA DE JESUS NA FORMAÇÃO DE SUA EQUIPE

A EFICÁCIA DE JESUS NA FORMAÇÃO DE SUA EQUIPE

Por Rodolfo Montosa

Provavelmente, seu sonho, como líder, é ter uma equipe capaz e apaixonada pela obra e por Deus. Uma equipe visionária e eficiente. Parece utopia, mas não é. Jesus teve uma equipe cheia de falhas, formada por pecadores como nós, mas que foi amplamente vencedora. Para termos uma equipe semelhante, precisamos aprender e conhecer os passos de Jesus ao selecionar o seu “time”. Seguem seis princípios de sua liderança

1. Jesus identificou o perfil de seus comandados

“Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens” (Mc 1.17).

Jesus buscava ajudadores que tivessem duas características: paixão e competência. As perguntas fundamentais na escolha de uma equipe são: “Onde está o seu coração?” e “Qual é a sua competência?”. Entendo por “competência” o conjunto de habilidades, unção, conhecimento e experiência. Já a “paixão” ou “coração”, é o caráter, a intenção, o compromisso e os valores pessoais.

Nas igrejas, há aqueles que são apaixonados por um ministério, mas não demonstram competência para atuar nele. Como exemplo, existem aqueles que se sentem plenamente realizados atuando no louvor, mas basta ouvi-los cantar para saber que não têm vocação para o canto fora das quatro paredes do seu banheiro. Em alguns casos, um pouco de técnica resolve. Em outros, não.

Há, ainda, o crente competente para cantar, mas que não coloca o coração nisso. Assim, o conhecimento é quase inútil, a dedicação se torna obsoleta e os frutos do ministério, escassos. O melhor é tentar atrair o coração dessa pessoa, mas sem autoritarismo. Isso precisa ser obra do Espírito Santo e não de homens. Caso essa atração não ocorra, cabe ao líder planejar uma substituição. Nem sempre o conhecimento basta.

Por fim, há aqueles que atuam em área onde são incompetentes e não têm nela o seu coração. Geralmente, estão lá por determinação de alguém que o “empurra”, na melhor das intenções. Aí só há uma saída: retire-o de lá com urgência. Não receie abrir lacunas. Ore e Deus proverá.

2. Jesus selecionou alguns

“Naqueles dias, retirou-se para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus. E, quando amanheceu, chamou a si os seus discípulos e escolheu doze dentre eles...” (Lc 6.12,13).

Não vemos outra forma de alcançarmos um ministério bem-sucedido a não ser pela busca incessante da direção do Pai. Jesus orou antes de formar sua equipe. Um princípio básico, simples e eficiente. Jesus se dedicou pessoalmente ao processo de escolha e foi pró-ativo nessa seleção. Conviveu com seus discípulos, caminhou com eles, conheceu seus anseios.

Um ponto interessante na atitude de Jesus é que Ele escolheu justamente aqueles que tinham uma ocupação. Acreditamos que é melhor liderar pessoas engajadas em determinado trabalho — ou que pelo menos já o foram — do que liderar pessoas desocupadas. Pessoas trabalhadoras se encaixam melhor no perfil de uma equipe ideal. Estar ocupado significa se envolver naquilo a que se propõe. Ou seja, dedicar o coração, a alma e a vida.

3. Jesus capacitou os escolhidos

Não há como falar sobre o processo de escolha dos discípulos sem fazer alusão à frase “Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos”. No reino de Deus, capacitação é primordial. “Então, começou a ensinar seus discípulos”. É o que narra Marcos quando fala sobre essa relação de ensino entre Jesus e sua equipe. O próprio Espírito Santo foi enviado com a tarefa de nos “ensinar todas as coisas”.

A capacitação é o ato intencional de fornecer meios para proporcionar uma aprendizagem que, invariavelmente, representa mudança no comportamento humano. E essa mudança decorre dos novos conhecimentos, do desenvolvimento das habilidades, da lapidação das atitudes e da formação de conceitos.

Treinar um membro da equipe pode ser trabalhoso, mas é fundamental para que o ministério não se perca. Quando a igreja tem membros bem treinados, ela se desenvolve melhor. E a recíproca é verdadeira. Igrejas maduras, bem desenvolvidas, valorizam a capacitação.

4. Jesus deu o direcionamento

Jesus também orientou como os setenta deveriam agir (Lc 10.1). Falou desde o que deveriam levar até como deveriam se comportar. A missão era clara e bem definida. Jesus enxergou o objetivo, montou a equipe, comunicou, instruiu e encorajou os envolvidos. Tudo isso para que considerassem a importância da missão para a qual estavam sendo escolhidos.

Assim como Jesus, o líder precisa orientar sua equipe e conduzi-la à visão que Deus lhe deu. É função do líder direcionar a obra, isto é, definir metas em cada etapa, o papel de cada um no processo e acompanhar todo o andamento da missão, não deixando que as coisas ocorram ao “acaso” ou no improviso.


5. Jesus avaliou o trabalho

O feedback, ou a reação dos envolvidos nos processos — locutores, interlocutores e receptadores — é fundamental para o sucesso. Sem avaliar os resultados de cada etapa, corre-se o risco de desperdiçar informações importantes para as próximas execuções. Em pelo menos duas ocasiões, Jesus reagiu ao comportamento dos discípulos e deixou claro uma opinião sobre os fatos. Vejamos:

• “Roguei a teus discípulos que o expelissem, mas eles não puderam. Respondeu Jesus: Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei convosco e vos sofrerei? Traze o teu filho” (Lc 9.40,41).

• “Então, regressaram os setenta, possuídos de alegria, dizendo: Senhor, os próprios demônios se nos submetem pelo teu nome! [...] Naquela hora, exultou Jesus no Espírito Santo e exclamou: Graças te dou, ó Pai [...] E, voltando-se para os seus discípulos, disse-lhes particularmente: Bem-aventurados os olhos que vêem as coisas que vós vedes” (Lc 10.17, 24).

Esses dois momentos se referem ao mesmo assunto: expulsão de demônios. Em um caso, Jesus repreendeu os discípulos por não terem conseguido expulsar, no outro, eles se surpreenderam pelo fato de os demônios se submeterem.

Um dos objetivos de avaliar a equipe é descobrir onde é preciso concentrar nossos ensinamentos. A avaliação é um meio, não um fim. Deve ser relativa ao objetivo desejado, mas observa também as habilidades e as atitudes em evidência no grupo. Avaliar é essencial tanto para reforçar o que é positivo como para punir o que é negativo, resultando em ajustes. Perceba que Jesus em um momento reprovou, mas no outro, aprovou o comportamento da equipe — o que evidencia sua capacidade de olhar qualidades e defeitos com a mesma intensidade.

6. Jesus incentivou sua equipe

“Ninguém há que tenha deixado casa, ou mulher, ou irmãos, ou pais, ou filhos, por causa do reino de Deus, que não receba, no presente, muitas vezes mais e, no mundo por vir, a vida eterna” (Lc 18.29,30).

O maior incentivo de quem serve deve ser agradar o Senhor. Não há alegria maior para um servo do que sentir que Deus está feliz com suas atitudes e trabalho. Por isso, creio que o maior incentivo de quem serve é que se permita que ele sirva mais.

Incentivar a equipe é estar atento à satisfação de todas essas diferentes necessidades das pessoas. Uma organização ou agrupamento não deve pretender suprir todas as necessidades de alguém, mas deve ser sensível para conhecer o estágio em que cada um se encontra e procurar fazer o melhor para ajudar cada pessoa em seu momento de vida.

Estes seis princípios observados na vida de Jesus, durante a formação de sua equipe, podem e devem ser perseguidos pelos líderes. Imitar Jesus abrange todos os aspectos de seu caráter perfeito e seu procedimento exemplar. Nele não havia pecado, por isso, tudo o que pudermos observar é digno de ser imitado. Devemos sempre aprender com o nosso Mestre!

O autor é diretor do Instituto Jetro. www.institutojetro.com
Do ICP

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